sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Descobertas arqueológicas recentes de materiais e manuscritos reforçam narrativas bíblicas


INTERNACIONAL

Duas descobertas arqueológicas movimentaram a comunidade internacional nos últimos dias.
De acordo com informações do site Israel National News, foram encontradas evidências de que uma das narrativas bíblicas, a batalha de Siló, presente no livro de 1 Samuel, quando os filhos de Eli foram mortos e a Arca da Aliança foi levada, realmente aconteceu.
Pesquisadores encontraram fundações, restos de um vaso e cinzas de um incêndio, o que denotaria que uma batalha significativa ocorreu no local.
Houve também a descoberta de manuscritos judeus de mais de mil anos no Afeganistão, está sendo considerada por arqueólogos a mais importante nos últimos cem anos, quando, em 1896, foram descobertos outros manuscritos numa sinagoga egípcia.
Os arqueólogos dimensionaram a importância da descoberta revelando que diversos colecionadores e historiadores europeus fizeram contato manifestando interesse em adquirir os manuscritos.
O departamento de história do governo de Israel teria adquirido 29 desses pergaminhos, por um valor não revelado, informou o site Acontecer Cristiano.
Segundo os cientistas, nos tempos medievais, a região onde foram encontrados havia sido um importante centro cultural e econômico. Para os arqueólogos, a descoberta é a primeira evidência física de que tenha existido uma grande comunidade judaica no antigo Afeganistão. A região hoje é fronteira com o Irã.
Os manuscritos seriam ligados a livros do Antigo Testamento e foram encontrados por fazendeiros numa região que atualmente é reduto do Talibã. Devido às condições de baixa umidade do deserto, o material ficou bem preservado ao longo do tempo.
O conteúdo dos manuscritos não foi revelado por completo, mas conteriam, entre outras coisas, contratos civis escritos em hebraico, aramaico, árabe e persa, além de textos religiosos, como comentários sobre o livro de Isaías.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Colunista critica cristãos que acompanham o BBB: “Por que insistirmos em contaminar a nós mesmos e aos outros com esse lixo?”. Leia na íntegra

BBB13

BRASIL

nova edição do Big Brother Brasil começou dia 08/01, e a discussão recorrente a respeito da audiência do programa por parte de cristãos voltou à tona.
Num artigo publicado em sua coluna aqui no Gospel+, o blogueiro André Sanchez abordou o tema sob a perspectiva de quem assiste e defende sua posição argumentando que na Bíblia há liberdade para escolhas.
“Percebi a existência de alguns cristãos – principalmente nas redes sociais – bem firmes em suas posições, defendendo a todo custo – e usando como embasamento a Bíblia – que assistir esse tipo de programa não teria mal algum, que temos que analisar tudo e retermos o que é bom, segundo nos orienta Paulo em 1Ts 5. 21”, contextualiza o colunista.
Entretanto, Sanchez entende que essa opinião “é perigosa e destrutiva”, e que “usa a Bíblia erroneamente e parece abrir caminho para que consumamos qualquer tipo de programa sem problemas ou restrições”, pondera.
Partindo do princípio que “o cristão não deve ser alienado”, Sanchez contra-argumenta dizendo que não há coisas boas a se extrair do Big Brother Brasil: “Todos sabem que esse programa rapidamente começou avançar para os piores caminhos, buscando incentivar as brigas, as discórdias, a avareza, o erotismo, a sensualidade, o sexo e tudo mais de lixo que existe no pecado e que se possa colocar em um programa de TV. E não só esse programa, mas diversos em nossa TV seguem o mesmo caminho, inclusive o ‘A Fazenda’ da Rede Record”.
Sanchez aumenta sua crítica ao programa e à tese de que é possível extrair coisas boas com uma pergunta: “Se os defensores – cristãos – desse tipo de programa estiverem certos, então, poderei pegar uns dois ou três filmes pornográficos para assistir e reter o que é bom, não é?”.
O artigo, que pode ser lido na íntegra neste link, questiona qual o motivo que leva cristãos a acompanharem o BBB: “Por que insistirmos em contaminar a nós mesmos e aos outros com esse lixo?”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Boicote evangélico funciona e O Canto da Sereia e Big Brother Brasil 13 tem as piores estréias da Globo em suas categorias


BRASIL

A estreia da nova microssérie da Globo chamada O Canto da Sereia, protagonizada pela atriz Ísis Valverde e baseada na obra de Nelson Motta, foi marcada por protestos e anúncio de um boicote por parte de evangélicos. A microssérie é criticada por possuir uma forte identidade ligada a umbanda e candomblé e exibir cenas explícitas de nudez, sexo e bissexualismo.
Depois da estreia do programa, vários jornais e sites, entre estes publicações voltadas para o público evangélico, anunciaram que o boicote organizado pelos evangélicos falhou, e que a produção estreou com ótima audiência. Porém, o primeiro episódio da série teve a pior audiência em uma estreia desde que a emissora passou a transmitir microsséries na primeira semana de janeiro, em 2010.

Segundo os dados consolidados do Ibope, a microssérie “Dalva e Herivelton”, que estreou em janeiro de 2010, teve média de 28 pontos (cada ponto equivale a 58 mil domicílios). Já “Dercy de Verdade”, que foi exibida em 2012, registrou 24 pontos. O “Canto da Sereia” ficou apenas com 21 pontos, empatando com “Amor em Quatro Atos” (2011) que foi a pior estréia de microssérie desde que a Globo padronizou suas exibições do tipo.
Outro programa boicotado pelos evangélicos e que apresentou com audiência extremamente baixa para os padrões da emissora foi o Big Brother Brasil 13. O reality show, que estreou no mesmo dia que a microssérie, obteve apenas 25 pontos de Ibope, sendo esse o menor índice de audiência registrado na estreia de todas as edições do programa. A primeira edição do reality registrou 48,7 pontos.
No mesmo dia da estréia dos programas a novela Salve Jorge teve uma de suas maiores audiências desde a estréia, que também foi marcada por protestos de evangélicos e acabou sendo um fracasso no Ibope. Porém, mesmo com a grande audiência da novela das nove, as estréias que começaram logo em seguida não conseguiram fazer os telespectadores continuarem a ver a programação, além disso tanto as microsséries quanto o Big Brother Brasil haviam ganhado audiência nas estréias em 2012 com relação a 2011, o que mostra que desta vez houve alguma resistência ou aversão ao BBB 13 e a O Canto da Sereia.
Dois autores de novelas da Globo se mostraram incomodados com a forte resistência de evangélicos à programação exibida pela emissora. Walcyr Carrasco incitou seus seguidores em uma rede social, “vamos lutar por liberdade de criação. Digam não à campanha contra o Canto da Sereia”, exclamou. Já Gloria Perez comparou o grupo terrorista Talibã ao movimento evangélico que protesta contra os certos programas da Globo, “fizeram a mesma coisa com Salve Jorge! Que medo desse modo talibā de ser!”, disse.
Por Dan Martins, para o Gospel+