quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Setenta milhões de cristãos já foram martirizados por sua fé

Uma nova série de artigos na revista Christian History (Histórias Cristãs) relata que existe uma “guerra global” sendo travada contra os cristãos. A revista que tem dados que remontam desde os tempos de Jesus, e fornece um número de 70 milhões de cristãos, que já foram martirizados por sua fé.
Os relatórios que estão na mais recente edição da publicação trimestral e co-autoria de membros da Voice of the Martyrs USA (Voz dos Mártires EUA).
Embora eles especialmente examinem a perseguição dos cristãos nos últimos 300 anos, eles também têm em seus arquivos, números que remontam ao longo da história cristã.
Os dados, atribuídos ao falecido pesquisador David Barrett B, coloca o número de cristãos martirizados desde o tempo de Jesus a 70 milhões.
Ele coloca o número de cristãos sistematicamente exterminados na Alemanha nazista em um milhão, enquanto o número de cristãos ortodoxos e outros assassinados na Rússia entre 1917 e 1950 em 15 milhões.
Na China, pelo menos 200 mil cristãos e estrangeiros foram mortos no Boxer Rebelião de 1898 a 1900, e outras 700 mil foram mortas na China comunista entre 1950 e 1980.
O número de católicos assassinados no México desde o final dos anos 1800 a 1930 é estimado em 107 mil, enquanto 300 mil cristãos se acredita ter sido morto sob Idi Amin em Uganda entre 1971 e 1979.
As estimativas do número de cristãos mortos anualmente por sua fé hoje diferem enormemente. Todd Johnson, do Centro para o Estudo do Cristianismo Global, coloca o número de cristãos martirizados anualmente em 100.000. Por contraste, Christof Saure, do Instituto Internacional para a Liberdade Religiosa, coloca o número muito inferior, entre 8.000 a 9.000 por ano.
Mas isso ainda é demais para Michael Austin, um comentarista cristão e colaborador do relatório.
“Existe uma guerra global contra os cristãos? “Essa pergunta é feita nesta edição e, a julgar pelo número de mortes e torturas nos últimos anos, a minha conclusão é, sim – e as vítimas são surpreendentes" .diz ele
“Infelizmente, os nomes dos heróis de Cristo e suas histórias inspiradoras em grande parte é silenciada hoje e sua causa não é denunciada na imprensa popular mundial.“ completou.
Roy Stults da Voz dos Mártires disse que não há conscientização suficiente na Igreja do Ocidente: “Muitos cristãos no Ocidente negam ou a ignoram, mas a perseguição é parte da realidade atual.”

Cristão relata sobre a dificuldade de difundir o Evangelho no Uzbequistão

O chamado era certo, mas a pressão era forte demais. Será que este cristão uzbeque resistiria?
Askar* estava cansado de toda aquela pressão. Em seu país, Uzbequistão, as igrejas evangélicas são vistas com suspeita pelo governo, o qual crê que a religião deve ser controlada ou simplesmente banida.
Por conta disso, Askar é um alvo constante da polícia. Ele lidera uma igreja doméstica, e compartilha o evangelho com quem estiver disposto a ouvi-lo. Já foi preso duas vezes — na primeira vez, passou 10 dias na prisão; na segunda, 15 dias. "Eles me acusaram de ter contato com grupos extremistas e de distribuir livros censurados".
Askar se converteu pouco depois da queda da União Soviética. Ele é de uma família islâmica, e quando descobriu que seu irmão se tornara cristão, ficou muito contrariado. "Falei com ele por horas, e nossas discussões eram agitadas. Acusei-o de uma porção de coisas, mas ele não mudou. Quem mudou foi eu. Eu havia percebido o poder salvador do evangelho".

Em busca da terra prometida

Askar tentava ser forte, mas uma pergunta não saía de sua mente: "Por que não posso praticar minha fé livremente em meu país?". Sonhando com os Estados Unidos, a terra da liberdade, Askar pensava em ir embora para lá com a esposa e os quatro filhos. 
No começo deste ano, a polícia o chamou para outro interrogatório. "Esta será a terceira vez que você vai para a cadeia, e vai ser por mais tempo", o policial o alertou.
"Quando voltei para casa, disse ao meu irmão que estava cansado daquela pressão. Para mim, chega, vou embora", relembra. 
Não muito tempo depois disso, Askar participou de uma reunião com um colaborador da Portas Abertas e membros de outras igrejas da região. Eles compartilharam trechos da Palavra, e o colaborador tentou animar aqueles cristãos a perseverar. Por fim, o grupo foi orar junto. 
Após o amém final, Askar pediu a palavra, com o rosto banhado em lágrimas. "Cada vez que um de vocês é interrogado, sinto-me muito mal. Sei que todos querem ir embora também. Mas agora, enquanto estávamos orando, Deus me perguntou: ‘Askar, se não for você, quem irá me adorar e me servir no Uzbequistão?’ Tive de tomar uma decisão. A terra prometida não é os Estados Unidos. É o Uzbequistão. Servirei a Deus com minha família aqui, a despeito do que o futuro nos reservar".
Reuniões como essa acontecem em diversos lugares do mundo, onde cristãos são perseguidos. A Portas Abertas investe na viagem de colaboradores ao campo para que encorajem cristãos que se encontram na situação de Askar e orem por eles. O ministério de presença é o ponto de partida de muitos projetos nossos e de muitas vidas transformadas por Deus.

AD Içara lança campanha de 40 dias de oração e jejum pelo Brasil

A Assembleia de Deus em Içara (SC) iniciou nesta quarta-feira, dia 27 de agosto, 40 dias de oração e jejum pelo Brasil.
Pastor Pedro Monteiro, presidente da igreja, foi o idealizador da campanha. “Devemos colocar nossos joelhos no chão e interceder pela nossa nação. Estamos passando por um período importante que definirá o futuro de nosso país para os próximos quatro anos. A igreja do Senhor não pode virar as costas para as eleições. Devemos interceder para que tudo ocorra dentro da vontade de nosso Deus”, destacou o presidente.
Durante o período, o templo sede estará aberto todos os dias no intervalo do almoço, com pastores orando e explanando a Palavra de Deus.

Todas as congregações estarão em jejum e oração até o dia 05 de outubro, dia do pleito.

Voto evangélico seria decisivo para eleger Marina no 2º turno

Pesquisa Ibope divulgada na terça-feira confirmou um cenário temido pelo PT desde a consolidação da candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência: de acordo com o levantamento, a presidente Dilma Rousseff (PT) seria derrotada por Marina por 45% a 36% em um eventual segundo turno entre as candidatas. Nesse cenário, o voto decisivo para permitir a Marina subir a rampa do Planalto seria o dos eleitores evangélicos.

Ainda segundo a pesquisa, há empate técnico entre Marina e Dilma entre os católicos: 42% a 40%, respectivamente, na simulação de segundo turno. A diferença de dois pontos porcentuais está dentro da margem de erro. Ou seja, apesar de serem o maior contingente do eleitorado (63%), os católicos teriam impacto quase insignificante no resultado da eleição, pois dilmistas católicos anulariam marinistas da mesma fé.
O voto decisivo seria dos evangélicos. Com 22% do eleitorado, eles têm praticamente o dobro de preferência por Marina. Na média, 53% dos eleitores pentecostais, de missão e de outras denominações evangélicas declaram voto na candidata do PSB, ante apenas 27% que dizem preferir a atual presidente. Os 15% de eleitores que não são católicos nem evangélicos (ateus, agnósticos, outras religiões) também pendem mais para o lado de Marina. Mas, além de terem um peso menor, a distância que separa Dilma da sua principal adversária é menor entre eles: 27% a 45%. É um grupo heterogêneo e, entre eles, não há líderes com a influência de pastores e bispos entre os evangélicos.

Não é novidade a preferência do eleitorado evangélico por Marina. Na corrida eleitoral de 2010, Dilma enfrentou resistência entre o segmento evangélico em decorrência de controvérsias sobre sua posição em relação à legalização do aborto. Na ocasião, a maior parte dos eleitores que abandonaram Dilma no primeiro tuno migrou para Marina, dobrando seu eleitorado na reta final. A petista só conseguiu o apoio de grande parte dos líderes religiosos após fechar um acordo em que se comprometia a não trabalhar pessoalmente no avanço de temas como aborto e casamento gay, que ficariam a cargo do Congresso.
O eleitor evangélico sempre desconfiou da presidente. Em maio, uma nova onda tomou a internet quando o governo Dilma regulamentou a execução de abortos autorizados pela lei (casos de estupro, por exemplo) na rede de hospitais públicos do SUS. A reação foi tão grande que o governo voltou atrás. A intenção de voto em Dilma entre os evangélicos cai desde então. Era 39% em maio, é 27% agora. Entre os católicos, no mesmo período, a intenção de voto na presidente oscilou muito menos, de 42% para 39%.
Já a entrada de Marina na corrida eleitoral provocou uma revolução no eleitorado evangélico. No começo de agosto, Eduardo Campos, então candidato do PSB, tinha 8% de intenções de voto entre eleitores dessa fé - a mesma taxa do Pastor Everaldo (PSC). Marina já entrou com 37%, abrindo uma vantagem de 10 pontos sobre Dilma. O impacto foi tão grande que pulverizou as intenções de voto no até então mais notável candidato evangélico. O pastor caiu de 3% para 1% no eleitorado total, e de 8% para 3% entre evangélicos. Everaldo é líder religioso e tem o apoio de outros pastores, como Silas Malafaia.
Em nenhum outro segmento do eleitorado Marina tem uma vantagem tão grande sobre Dilma do que entre os evangélicos. Nem entre os jovens, nem no Sudeste, nem entre os mais escolarizados, nem entre os mais ricos. Isso não significa que a maioria dos eleitores de Marina seja evangélica - tem 56% de católicos. Mas Marina está abaixo da média nesse segmento, e fica sete pontos acima entre os evangélicos.
A candidata do PSB trocou a Igreja Católica pela Assembleia de Deus em 1997. Ela costuma evitar a mistura religião e política no seu discurso, mas às vezes derrapa. Questionada no Jornal Nacional sobre seu fraco desempenho eleitoral no Estado de origem, o Acre, Marina disse: "Ninguém é profeta em sua própria terra", frase atribuída a Jesus na Bíblia.

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