Julio Severo - Eleição do Pastor Marco Feliciano a Comissão de Direitos Humanos
Marcos Feliciano
A razão é óbvia: a postura dele contra o aborto e o homossexualismo é —
de acordo com o que Gilberto Carvalho, figurão do PT e do governo
Dilma, disse sobre os neopentecostais — um impedimento para o avanço da
revolução socialista no Brasil. Por isso, ele é odiado pela esquerda.
Não que ele seja conservador em todos os aspectos. Mas nessas duas
questões — aborto e homossexualismo — ele, Silas Malafaia, R.R. Soares e
outros televangelistas neopentecostais não abrem mão. Embora todos
eles, com muitos outros líderes evangélicos do Brasil, tenham apoiado a
eleição do governo do PT, todos esses neopentecostais se recusam a
engolir a pílula dourada do aborto e homossexualismo. E todos eles
educam suas audiências a recusar essa pílula.
Eles são firmes nessas duas questões que hoje são centrais para toda a esquerda brasileira.
Por isso, toda a esquerda do Brasil está unida contra Marcos Feliciano,
que está ocupando o que eles consideram “quintal” deles: a Comissão de
Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, lugar que eles usam para
avançar as leis de Sodoma e Gomorra.
Toda a mídia esquerdista do Brasil pensa exatamente como Gilberto Carvalho.
Se Feliciano fosse totalmente esquerdista, o governo petista e sua
turma começariam a operação tapa-buraco, para que ele pudesse livremente
avançar a agenda do aborto e do homossexualismo na Comissão de Direitos
Humanos.
Já notaram como um esquerdista encardido dos pés à cabeça é
blindado para não ser derrubado nem com os piores escândalos e
malandragens? É o sucesso da operação tapa-buraco.
Só recordem o
caso do prefeito de Santo André, em São Paulo. Anos atrás, ele, que era
petista e um dos responsáveis pelas finanças do PT, foi assassinado por
problemas com a cúpula. Em seguida, testemunhas do assassinato foram
também assassinadas, pois a imagem de partido ético que o PT
mentirosamente sustenta tinha de ser preservada, custasse o que custasse
— mesmo que custasse cadáveres. A operação tapa-buraco tapa qualquer
buraco, por mais criminoso que seja.
Contudo, Feliciano não cometeu
assassinato. O mais perto que ele chegou de um suposto crime é estar
sendo, conforme disse ontem o jornal Estado de S. Paulo, “alvo de
inquérito por crime de homofobia”. Não porque ele tivesse o hobby de
sair por aí assassinando homossexuais, mas apenas por criticar a
homossexualismo.
Mas, peraí! Criticar as nojentas práticas sexuais
dos homossexuais se tornou crime? O PLC 122 já foi aprovado e ninguém
ficou sabendo? Afinal, então, que estória é essa de que um pastor no
Brasil pode ser “alvo de inquérito por crime de homofobia” sem um PLC
122 aprovado?
Convenhamos: mesmo que Feliciano fosse um matador
profissional de homossexuais, ele poderia escapar impune. Bastava que
ele fosse um fiel petista, promotor da causa marxista, que ele sairia
tão impune quanto saiu a cúpula do PT por trás dos assassinatos em Santo
André. Na máfia política que existe no Brasil, só escapa da prisão o
mafioso que estiver no esquema.
Contudo, Feliciano não está nas
graças nem da mídia nem do governo. Todos estão contra ele — até mesmo o
governo Dilma Rousseff, pelo qual ele tanto trabalhou para erguer. Ele
é, quer queira ou não, alvo fácil da operação acha-buraco.
Agentes
radicais passarão dia e noite procurando um buraco viável em todo o
histórico da existência do pastor, detalhe por detalhe. Depois, o
ameaçarão: “Se você não fizer concessões, vamos expor tal e tal coisa de
sua vida”.
Nessa inquisição de bastidores, a ameaça escondida dos
achadores de buraco produz exteriormente condutas estranhas nos
acusados. Poderíamos assistir, sem entender, um deputado firme contra o
aborto e o homossexualismo cedendo em alguns pontos.
Ou poderíamos
vê-lo renunciando à presidência da Comissão de Direitos Humanos, sem
condições de compreender a razão por trás da renúncia. Seria o sucesso
da operação acha-buraco.
Por isso, não estranhe se você vir o
comportamento de Feliciano se mostrar muito diferente do que ele vem
demonstrando até aqui com relação ao aborto e ao homossexualismo. A
operação acha-buraco está em plena atividade e provocará mudanças tão
logo os buracos adequados sejam encontrados.
Eu não queria estar no
lugar de Feliciano. Você não quereria estar no lugar dele. Afinal, a
operação acha-buraco já começou, e até evangélicos progressistas já
estão com suas pás e enxadas nas mãos, prontos para cavar buracos e
malhar o pastor neopentecostal colocado como boneco de tiro ao alvo pela
ideologia de Gilberto Carvalho.
Feliciano é falho? Sim, mas ele não
matou ninguém em Santo André. Pelo contrário, a máfia de Gilberto
Carvalho, que está por trás desse assassinato, também está contra ele.
Quer concordemos ou não com suas doutrinas, oremos pelo Pr. Marcos Feliciano, que entrou no quintal do diabo.
Satanás, o supremo caluniador, já convocou seu exército de caluniadores para expulsar de seu “quintal” o pastor neopentecostal.
Que Deus tenha compaixão do pastor nos perigos e ciladas preparados
pelos achadores de buracos e pelos servos do supremo caluniador.
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